quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

miss.


Hoje, 30 de Janeiro, é dia internacional da Saudade.
Tenho saudades de certas pessoas. Não muitas, mas algumas. Tenho saudades de palavras, de mensagens, de sorrisos, de brincadeiras parvas. Tenho saudades do apoio dessas pessoas, do carinho, do abraço, do olhar. Tenho saudades de lhes pertencer e de saber que um pouco delas era meu. Tenho saudades de falar até ás tantas com algumas delas, ou daquela mensagem ocasional, mas com significado, que servia só pra saber de como estavam. Porque pra ser importante não é preciso estar perto, pra ser amigo não é preciso falar constantemente, e pra ter Saudade, pra ter Saudade não é preciso que desapareçam da nossa vista completamente. A ausência mais que física é por vezes espiritual, é uma ausência daquilo que conhecíamos de alguém, de aquilo que a pessoa nos dava, daquilo que estávamos habituados.
Eu, tenho saudades de família, de amigos, de momentos. E tu? Já paraste pra pensar naquilo de que sentes Saudade?

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

damn!


One day you'll realise that everyone has his flaws, and you can only say you really like someone when you get to know all those flaws and still wanting that person there, next to you, despite all the mess, all the fucked up stories, all the problems you'll have to face to be with her. One day, you'll see that one mistake isn't suppose to screw everything up, one word isn't supposed to end a friendship, one bad moment isn't supposed to be more relevant than all the good ones.
You'll be also able to see who's real, who's always there for you despite of those moments when you weren't able to be completly there, despite those days when you just couldn't got the strenght to get up and give everything you have inside. You'll recognise the strenght it took me to be always there to accept you when you returned, with a smile on my face, understanding that I'm not, and can't be or even dream to be your top priority, but even though being avaiable to see trough all that layer of walls arround you. being avaiable to see that you're more than what you show, and more than what you think.
One day, you'll understand the meaning of this. One day you'll see what I really meant with all that crap. One day, you'll realise.

domingo, 13 de maio de 2012

é.


Não há ninguém que possa ocupar o teu lugar, esquece. Já me apercebi disso, já entendi que não vai adiantar ir pra noite, não vai adiantar estar com outros, beber, ou fumar. Não vai ajudar em nada fingir que não existes, porque vais estar lá sempre. E dizer que estou bem, quando não estou, não vai trazer-te de volta. Se quero, vou ter que lutar, e nunca fui mulher de virar as costas a uma luta. Portanto, eu vou fazer por te recuperar. Eu vou lutar, berrar, correr, fazer de tudo pra recuperar o que tínhamos, fosse o que fosse.
E sim, eu tenho um geito todo idiota de amar, mas eu amo. eu TE amo, a ti e só a ti. Não há homem neste mundo que me complete como tu, da maneira que tu completas. Nenhum me vai dar um relacionamento como o que tínhamos, nenhum me vai beijar como tu beijavas, nenhum vai dizer o que tu dizias, da maneira que dizias. O teu olhar era especial, era diferente, era único, o teu amor era sincero, verdadeiro, puro. 
E eu não sei parar, não sei parar de te amar, não sei parar de sentir a tua falta, não consigo parar de ler as mensagens, e de chorar quando me lembrar de cada momento lindo que passamos. E foi pouco tempo? Foda-se, até pode ter sido, mas o que importa não é a quantidade de tempo, é a qualidade do mesmo, e porra chavalo, tivemos momentos lindos, lá isso tivemos. Vivemos em dois meses e pouco, merdas que em anos não vivi com outros, e que nunca poderia ter vivido.
Nunca pensei vir a ter o que tive contigo. Nunca pensei sequer vir a amar-te como amo. Mas depois de te ter, eu não te posso deixar ir assim, não posso, não consigo. E não me podes julgar por querer lutar por ti, mesmo que para ti já não valha a pena, mesmo que para ti não faça sentido, mesmo que tenhas a certeza que para ti não dê mais, eu vou lutar. Não te vou deixar fugir assim, virar as costas ao que tínhamos por merdas estúpidas, por discussões idiotas. Não, não posso.
Amo-te caralho, amo-te. Amo-te, não te tenho comigo, e não estou bem. Estou de pé, não me estão a escorrer lágrimas pelo rosto, mas eu não estou feliz, tu sabes que não, sabes perfeitamente. Não estou nem podia estar, porque me falta algo, porque me faltas tu, porque me falta o teu amor.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

apagar mensagem.

Li as mensagens que tenho guardadas, vi as fotos todas, Pensei em cada palavra dita, relembrei cada momento. E voltei a ficar como no primeiro dia. As lágrimas correram-me pela cara, as mãos começaram a tremer, a cabeça começou a latejar de dor, tudo outra vez. E eu não quero nada desta merda pra mim. Quero ficar bem, quero superar, quero ultrapassar a mágoa. Mas não consigo. Parece que merda nenhuma faz sentido desde que não te tenho. Estas duas semanas foram horríveis pra mim, sabes o que isso é? Não sei o que fazer, não sei para onde ir, estou perdida dentro da minha própria cabeça, presa nos meus sentimentos confusos, que nem eu consigo perceber. Só sei que ainda te amo, que ainda te quero, que queria mais que tudo voltar pra ti. Queria mais que tudo retomar o que tínhamos, dosse o que fosse. Queria que percebesses isso, que me entendesses, que me aceitasses. [Enviar agora?], [Não.] [Retroceder.], [Apagar mensagem?], [Sim.] .

sábado, 28 de abril de 2012

Levanta-te !


Levanta-te, não chores, ergue a cabeça. Não percas tempo a chorar sobre leite derramado. Esquece quem te magoa, ama quem de ti cuida. Caga para o que dizem, de ti não conhecem nada  a não ser o nome. Deixa-os falar, é sinal que a tua vida é mais interessante que a deles. Segue em frente !
Não importa a quem deste o teu coração, ou em quantos pedaços to devolveram. Guarda-os, cola-os e entrega-o a outra pessoa. Não tenhas medo, arrisca. Porque és forte, já passaste por muito, a vida já se encarregou de te ensinar que não vives num conto de fadas, que amar é complicado, que muitas vezes dói. E a dor demora a passar, vai magoar-te pensar nele, lembrar os momentos e as palavras. Sentir o cheiro vai fazer-te voltar a sonhar, ouvir aquela musica vai fazer uma lágrima escorrer. Mas um dia, eventualmente, vai tudo passar. Seja por ti mesma, ou porque um outro alguém surgirá para tomar de novo os cacos do teu coração, e fazer tudo ficar bem de novo. E não te importa quanto tempo vai demorar, porque sabes que vai acontecer. E mesmo que agora te pareça impossível não pensar nele, no geito de menino, no ar de bandido, tudo isso vai passar, mais cedo, ou mais tarde.

domingo, 9 de outubro de 2011

a fake smile can hide a million tears.

Tem sido muito mais complicado do que tu pensas. Tem sido insuportável até. Esta distância, esta indiferença, esta tua completa ausência de mim e da minha vida. Foram dois meses que passaram, mas a mim parece-me que foram dois anos. Tenho saudades do teu cheiro, do teu toque, do teu geito, do teu beijar, do teu abraçar. E tenho saudades dos momentos estúpidos, em que me fazias feliz, com esse teu geito de menino. E sinto falta de me olhares com esses teus verdes olhos, e me fazeres tremer com o teu toque. Não imaginas a falta que as nossas tardes me fazem, só a tua presença ali, ao meu lado, fazia-me feliz, só por saber que estavas lá, comigo, e que naquele tempo eras tu e eu, mais nada nem ninguém, e que ninguém me poderia tirar aquele sentimento, de pertencer a um sítio e a alguém, algo que nem sei bem como descrever.
Mas também há coisas de que não sinto falta, claro, ambos sabemos bem disso. Não sinto falta das desconfianças absurdas, do controlo constante, da marcação cerrada de que era alvo. Ninguém consegue aguentar isso muito tempo, na verdade até fui bem capaz, lutei sem baixar os braços, disso ninguém pode ter duvidas. Fui para ti a melhor mulher que consegui, e ainda assim nada parecia suficiente, nunca percebi bem porquê. Dizes que é de ti, que não confias em ninguém, mas tal nunca me serviu de resposta ou explicação, pois sempre mostrei que eras o único que me interessava, mas nunca acreditaste em mim, achavas sempre que te mentia, que estava a trair a tua confiança de alguma maneira. E foi basicamente isto que nos levou a esta situação. A desconfiança envenena tudo, e neste caso matou mesmo tudo. Não aguentei mais, e tive que me libertar dos dramas diários que protagonizávamos sem razão aparente. Tive que me afastar, dar-te a ti mesmo tempo para pensares, para sentires saudade, para perceberes que era a mim que querias e que eu também te queria, tal como antes. Mas tu não quiseste saber. O orgulho e teimosia foram maiores e falaram mais alto do que os sentimentos que tinhas por mim. Ignoraste-me completamente, fazendo-me começar a acreditar que tinha mesmo acabado, e que o melhor que tinha a fazer era seguir em frente e admitir que não me querias, para não fazer mais figuras de otária. E eu comecei a sentir-me cada vez pior, cada vez mais sozinha, cada vez mais carente, e cada vez mais frágil. O que aconteceu é história, ambos sabemos, e é o que basta. Não te consegui esconder, achei que tinha a obrigação de te dizer e ser completamente sincera contigo, e assim fiz. A tua reacção? Nem a consigo descrever. Estava á espera dela, mas tinha esperança que percebesses, que fosses benevolente, e mais uma vez pensei que o que sentias com certeza ia fazer-te superar o que tinha acontecido. Mas tal não aconteceu, e posso dizer que com o que fiz, matei, ou dei-te o motivo para matares o que tínhamos, duma vez por todas. Acabou, goodbye. Nunca mais foste o mesmo, nunca mais me falaste igual. Á meses que não tenho de ti uma palavra de conforto, ou preocupação. Nada. E sim, talvez eu não as mereça. Mas que custa, oh, se custa, nem imaginas. E quando te vi ali, á minha frente, caiu-me tudo ao chão, e não soube bem o que fazer, se devia falar, ou ficar calada, ir lá ou não, e estava lá ela, e estavam lá eles, e eu só pensava: e agora o que vou fazer? Mas ao mesmo tempo, só lá estávamos nós, mais ninguém, e aí sim, bateu-me como nunca, marcou-me como nunca. Apeteceu-me chorar, mas olhei-te nos olhos e sorri. Apeteceu-me berrar, mas consegui manter as aparências ( já tenho tão má fama, ainda ter de barraqueira por cima, era chato né *.* ), agi como a mulher que querias ter, para te mostrar que continuo aqui, não morri, e na verdade, não ias poder fugir para sempre àquele momento.
Sei que também te bateu, que sentiste saudades, ou que sentes no geral, não sei bem. Mas também sei que as saudades não mudam a tua opinião, que continuas a não me querer ver, e tudo mais. Resta-me portanto aceitar, lidar com as saudades da melhor maneira, gostar de ti em silêncio e preparar-me para o que aí vem. Porque sim, vai matar-me ver-te com outra, sabes disso. Mas sabes tu e sei eu também, que é uma questão de tempo, e que temos que o aceitar.
Não vou andar mais atrás, porque estou mais que cansada disso. Não vou falar mais, nem mostrar-te mais palavras ou musicas ou seja o que for que descrevam o que sinto. Podes considerar isto uma desistência. Sim, eu desisto. Tu ganhaste, e eu, por mais que me custe admitir, perdi(te). Se tiver que ser, será, e se for o teu destino ficar comigo, tu próprio virás ao meu encontro um dia, quem sabe se noutro sitio, noutro local, e/ou noutras circunstâncias. Por agora, tudo o que resta é despedir-me com um beijo, e com os desejos das maiores felicidades do mundo.
Boa noite, meu amor.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

não sabes.

tu já não sabes nada de mim. não sabes o que vai aqui dentro, o que custa não te ter, o que custa escrever o teu nome e perceber que não estas lá para o ler. o que custa ver-te na net e não poder dizer-te que te quero ao meu lado. não sabes nada do que quero, ou queria, para nós. já não sabes quem sou, ou quem seria se estivesses aqui. pensas que sabes tudo, que não fui verdadeira, que prefiro outros a ti, que preferi proteger alguém a ficar bem contigo. tu não sabes. não sabes o que custou e o que custa. o abre-olhos que foi para mim, e que queria que tivesse sido para ti. mas tu não sabes, não podes saber, porque já nem sequer me olhas nos olhos. disse-te que morreste para mim, e o estúpido é que continuas a invadir os meus sonhos como antes, continuo a dizer o teu nome com o mesmo sentimento que dizia, continuo a referir-me a ti como se fosses meu, e não consigo aceitar que não és mais. mas tu nunca vais poder saber, não vais poder entender, porque o teu orgulho seria sempre demasiado grande para me olhares nos olhos e dizeres que me amavas, porque nunca vais conseguir pôr-me á frente de tudo, como eu pus. porque nunca vais conseguir fazer por mim metade do que fiz por ti, nunca. e nunca vais saber, infelizmente, o quanto eu gosto de ti, e o quanto eu chorei por ti, e o quanto me dói ouvir o teu nome e não poder dizer: ah, sim, o meu namorado. pode parecer uma ideia estúpida e infantil, mas era o que mais eu queria, mas tu não sabes, nem sabias, não podias saber.