domingo, 14 de novembro de 2010

Estranho.


Acordei e senti dentro de mim que não era capaz de me levantar, de enfrentar o que sinto e o que quero. Senti-me incapaz de lutar, de sorrir, de viver. Não quis sorrir e fingir que tudo está bem, quando não está. Não me apeteceu olhá-lo nos olhos e agir como se tudo isto fosse normal, como se não sentisse nada, como se fosse oca.

Às vezes acontece, às vezes não nos conseguimos mostrar tão fortes como gostaríamos, e queremos apenas deixar-nos ficar assim, transparentes, claros como a água...


Passou depressa. Consegui enfrentar-te, a ti e a todos, com o sorriso que me é característico. Fiquei feliz por isso, fiquei feliz por mim, por não ter deixado os sentimentos negativos apoderarem-se do meu corpo, por não ter deixado as más memorias virem de novo á tona, impedindo-me de viver a minha vida da maneira feliz e despreocupada que aprendi a vivê-la.

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